quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A ministra, o aborto e o Congresso

Em recente entrevista publicada pela Folha de São Paulo a futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes (PT), a qual tomará posso no dia 1o de janeiro de 2011, vez três declarações sobre o aborto: 1) Afirmou que o governo precisa cumprir a legislação que está em vigor, 2) O tema do aborto deve ser tratado pelo Congresso, 3) Não vê como obrigar alguém a ter um filho.

Aparentemente as afirmações da ministra Iriny Lopes (PT) estão dentro do mais sincero espírito democrático e liberal. No entanto, ao olharmos de perto essas declarações podemos ter outra conclusão. É preciso observar dois fatos.

Primeiro, a declaração que o governo precisa cumprir a legislação sobre o aborto, a qual está em vigor no Brasil, tem por objetivo frear as constantes críticas feitas ao PT, a seus dirigentes e a presidente Dilma Rousseff. Como é público o PT, incluído a militante Iriny Lopes, sempre defendeu o aborto. Para os líderes do PT o aborto é uma espécie de “porta da felicidade”. Qualquer problema conjugal, financeiro, emocional e de outra natureza pode ser resolvido por meio do aborto. Devido às duras críticas que foram feitas ao partido e a sua então candidata a presidência da república, Dilma Rousseff, o PT não mudou de ideia, mas mudou de estratégia. Agora o partido, incluindo militantes radicais, não falam mais abertamente em legalizar o aborto, mas em respeito a legislação. Esse discurso cai por terra quando a própria Iriny Lopes (PT) afirma que não se pode obrigar uma mulher a ter um filho. E o cumprimento da legislação? Então o Estado, o PT, à esquerda e outros grupos políticos podem obrigar a uma mulher a matar seu filho, ainda no ventre? Se realmente o PT tivesse mudado de opinião as declarações de Iriny Lopes teriam sido renegadas pela direção do partido e, inclusive, ela teria perdido a pasta da Secretaria de Políticas para as Mulheres. A nomeação de uma histórica militante pró-aborto, neste caso Iriny Lopes, para a Secretaria de Políticas para as Mulheres demostra que o PT não mudou de opinião, apenas está maquiando o seu discurso.

Segundo, é muito estranho uma militante do PT vir a público dizer que algo, neste caso o aborto, deverá ser debatido e resolvido no Congresso. O PT é um partido nos moldes do “partidão socialista” onde uma elite de dirigentes pensa e a multidão de militantes, fieis marxistas, apenas diz “Sim”. Se Iriny Lopes veio a público fazer essa declaração é sinal que quem realmente pensa tal coisa é a cúpula do partido e não a próprio Iriny Lopes.

Além disso, é preciso ver que historicamente o PT sempre viu o Congresso como uma casa de corruptos e símbolo da decadência burguesa. Será que o PT mudou de ideia? O PT passou a ver o Congresso como um lugar privilegiado de debate social e democrático? É pouco provável. A declaração que o aborto deverá ser debatido no Congresso esconde a real intensão do PT. Com maioria no Congresso e apoio do pragmático PMDB, o PT tenciona dar uma espécie de “golpe branco”, ou seja, aprovar a legalização do aborto no Congresso sem, no entanto, ouvir ou debater com a sociedade brasileira. Vale salientar que, apenar de todos os milhões de reais gastos em propaganda pró-aborto, a maioria absoluta da população brasileira continua sendo contra a essa prática.

Para o PT quem está errado é o povo brasileiro. Essa história de democracia e de debate social é coisa da decadente burguesia. Por isso, o PT usará a maioria que possui no Congresso para impor ao povo brasileiro sua agenda antiética, anti-natalidade, anti-vida e anti-família.

Nesse cenário entra em cena o pragmático PMDB. O PT aposta que doando mais dinheiro e cargos públicos ao PMDB conseguirá o apoio desse partido para a causa abortiva. Pelos movimentos políticos que estão surgindo atualmente, como, por exemplo, a defesa do aborto feita pelo populista governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quem deverá apresentar o tão “sonhado” projeto de legalização do aborto deverá ser um político do PMDB. Os detalhes do pacto PT-PMDB não foram relevados. No entanto, tudo indica que faz parte desse pacto que políticos do PMDB, em troca de favores do governo petista, defendam e proponham ao Congresso a legalização dessa prática ilícita.

Se essa estratégia for verdadeira, então o PT estará protegido. De um lado, o partido vai realizar o “sonho” de ver o aborto legalizado no país e, com isso, poderá obrigar as mulheres a não terem filhos. Do outro lado, quem poderá criticar o PT e seus líderes? Afinal quem defendeu o aborto e fez o projeto para legalizá-lo foram políticos pragmáticos do PMDB. Políticos que em troca de dinheiro e cargos públicos legalizaram essa terrível prática.

É preciso ficar de olho no PT e em seus líderes. Ninguém se engane com o PT. Ele continua sendo o velho partido de sempre. O partido que vê a si mesmo como o único detentor, o possuidor do monopólio da verdade, da liberdade e da democracia. Neste caso, cabe ao cidadão apenas se curvar diante da ideologia do partido. O cidadão não precisa pensar, ter opiniões próprias, etc. O partido pensa pelo cidadão. Quem pensa por si mesmo, como é o caso do aborto, está errado. Para o PT a única opinião correta é a do próprio PT.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ainda o caso Sérgio Cabral

O atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), não para de provocar polêmicas e risadas. Ele lançou a proposta de “liberar geral!” e “acabar com uma hipocrisia por semana em 2011”. Entre as coisas que Sérgio Cabral considera hipocrisia e, por conseguinte, deseja legalizar estão: o aborto, casas de swing, CDs piratas, os casamentos de Suzana Vieira, a obra de Jorge Vercillo e o cinema produzido por Oswaldo Montenegro.

Ninguém que tenha o mínimo de senso crítico pode levar Sérgio Cabral (PMDB) a sério. Isso se dá, entre outros, por dois grandes motivos.

Primeiro, ele está fazendo o jogo sujo do PT. Faz parte do acordo entre o PT e o PMDB que o PMDB vá para as ruas defender o que o povo brasileiro considera – e de fato é – indefensável e imoral. O PT ficou conhecido como o partido do aborto e das propostas absurdas, como, por exemplo, a legalização das drogas. O único nome ou estrela que o PT possui é Lula. O problema é que Lula não é imortal. Então cabe ao PT mudar de discurso, tornar-se mais dócil, sem, no entanto, abandonar as velhas propostas antiéticas que sempre defendeu. Neste caso, entra em cena o ambicioso PMDB, com seu “topa tudo” Sérgio Cabral. Por meio do “topa tudo” o PT pode ir às ruas e defender todo tipo de barbaridade que quiser. Quem vai levar a culpa é o Sérgio Cabral e não o PT. Bela estratégia.

Segundo, Sérgio Cabral é um político delirante. Uma característica da política brasileira e até mesmo mundial nas últimas décadas é o delírio. Vivemos uma espécie de “Era de Calígula”. Calígula foi o louco imperador romano que, entre outras coisas, nomeou um cavalo como senador da república. Calígula representa o declínio do império romano. O problema é que atualmente existem muitos Calígulas, com suas respectivas loucuras e delírios. Podemos citar, por exemplo, o primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, famoso por transformar o Estado, literalmente, em uma casa de prostituição, o presidente brasileiro Lula, famoso por fazer discursos sem sentido, e mais recentemente o governador Sérgio Cabral. O problema da “Era de Calígula” é a decadência da vida pública e do debate político. Ao invés de discutirmos os reais problemas da sociedade – e o Rio de Janeiro está cheio de problemas sociais – fica-se falando, loucamente, de temas cômicos (vou andar nu, vou dançar para comemorar a Era de Aquários, etc), mas nada é afirmado sobre os dramas sociais. Na prática vivemos a decadência da sociedade contemporânea. Uma repetição da decadência do império romano, onde governantes loucos (Sérgio Cabral, etc), palhaços, ficam iludindo a população, enquanto as estruturas sociais são destruídas.


É preciso romper radicalmente com as duas estratégias que estão em jogo, ou seja, o PMDB, por meio do “topa tudo” Sérgio Cabral, ser o porta-voz das propostas antiéticas do PT, e a “Era de Calígula”, tão bem representada pelo populista Sérgio Cabral, a qual pretende transformar a política e a vida pública em brincadeira sem graça.

É preciso aproveitar a proposta de Sério Cabral (PMDB), ou seja, de acabar com a hipocrisia. Sem dúvida, uma sociedade democrática e livre será mais forte com a diminuição da hipocrisia. Uma boa forma de começarmos a acabar com a hipocrisia é banir da vida pública políticos “topa tudo”, palhaços, como Sérgio Cabral. Enquanto políticos no estilo Sérgio Cabral forem para diante das câmaras de TVs fazerem piadas com a cara do cidadão, os graves problemas que a sociedade enfrenta (drogas, crises econômicas, crime organizado, etc) jamais serão combatidos e, por conseguinte, o cidadão sempre será refém de alguma estrutura política corrupta e clientelista. A política deve ter um forte teor de graça e de riso, mas não pode ter políticos que façam do cidadão um palhaço. Não podemos aceitar que o Calígula do Rio de Janeiro, ou seja, Sérgio Cabral, continue rindo da cara dos cidadãos. Chega de hipocrisia. Chega de Sérgio Cabral (PMDB).

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quem não teve 'namoradinha' que já fez aborto?

Prof. Felipe Aquino

O governador do Rio de Janeiro fez esta pergunta lamentável e chocante em um evento em SP, e criticou o uso do tema na campanha política para Presidente; e afirmou que a legislação – que considera o aborto crime - é "falsa" e "hipócrita". (Folha de SP – 15/12/10).

É preciso responder esta sua infeliz pergunta. Gostaria de responder ao Governador, em meu nome – e creio, em nome de muitos – que jamais tive “uma namoradinha que fez aborto”. Jamais eu teria a coragem de usar uma moça; e, pior ainda, depois fazê-la abortar. A formação que recebi de meus pais, de meus professores, e pela voz de Deus que fala na minha consciência, jamais eu teria a coragem de tal ato hediondo e pecaminoso.

O namoro não é um tempo de brincadeira, de vivência sexual vazia e irresponsável, onde se pode gerar uma criança e depois matá-la ainda no ventre da mãe. Por isso são lamentáveis as palavras do Sr. governador. E não se pode justificar este crime hediondo com a desculpa de um jovem ainda imaturo que tem o “direito” de brincar no namoro e com a vida dos outros.

A pergunta do Sr. governador nos leva a entender que ele deseja que o aborto seja descriminalizado para que os jovens imaturos possam continuar matando o fruto de um namoro sem compromisso, irresponsável? Será que há meninas que possam ser usadas como “namoradinhas” de uso e abuso? Quem aceitaria isso para sua filha ou irmã? Ora, é preciso ter mais respeito a tantas meninas e moças que se tornam vítimas nas mãos de rapazes desumanos. Quantas tiveram mesmo que abortar? E quantas estão sozinhas criando seus filhinhos porque tiveram a coragem e a dignidade de respeitar a vida do seu filho?

Quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil a última vez, em 1997, fez uma pregação para os jovens no Maracanã, quando disse, entre muitas coisas que: “Por causa do chamado “amor livre” há no Brasil milhares de filhos órfãos de pais vivos”. E muitos nem mesmo tem o “direito de nascer”. Que uma criança seja órfã porque o pai morreu, paciência, mas deixá-la órfã com o pai vivo, sem o seu carinho e proteção, é uma covardia.

O namoro é o tempo sagrado onde dois jovens se encontram para começar a construir um casamento e uma futura família; é um tempo de conhecimento recíproco, respeito e amor. Mas não o amor erótico, mas o amor de Deus. Jesus mandou que nos amássemos, mas “como Ele nos amou”. E Ele nos amou pregado numa cruz. Isso é amor; uma decisão de fazer o outro feliz, e não de usar e abusar do seu corpo e depois matar o fruto desse “amor livre”. A grande crise dos casamentos e das famílias é a crise do amor. Amar não é gostar egoisticamente de alguém.

O Sr. governador do Rio de Janeiro afirma que manter a lei da criminalização do aborto é hipocrisia. Eu gostaria de perguntar-lhe o que é, então, matar uma criança inocente e indefesa no ventre da mãe?

O Instituto de Pesquisa “Vox Populi” acabou de publicar uma pesquisa, encomendada pelo Portal iG, divulgada em 5/12/2010, onde mostra que 82% dos brasileiros são contra a legalização do aborto, 87% contra a liberação das drogas e 60% contra as uniões civis de homossexuais. Para 72% das pessoas, “o futuro governo da presidente Dilma Rousseff não deveria sequer propor alguma lei que descriminalize o aborto” – a posição é compartilhada por católicos (73%), evangélicos (75%) e membros de outras religiões (69%).
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279234

Portanto, a posição do Sr. governador contrasta radicalmente contra o que deseja o povo brasileiro. Como pode um governante se opor tão paradoxalmente à vontade popular, se ele foi eleito para representar esse povo? Por outro lado, a pergunta do governador mostra um descaso tão grande à vida do ser humano ainda não nascido, e um desrespeito tão grande ao namoro, que faz doer o coração. Será que não há lições melhores a serem dadas aos nossos jovens? Será que algumas autoridades não deveriam pensar melhor naquilo que dizem?
Site do governador: http://www.sergiocabral.com.br/contato

O aborteiro Sérgio Cabral

Nivaldo Cordeiro 15 Dezembro 2010
Mídia Sem Mascara
A má fé daqueles que se engajam na nefanda causa do aborto teve ontem, com Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, uma manifestação bastante didática. Vou comentá-la aqui para demonstrar que, sob qualquer ângulo, a questão do aborto é insustentável ante a ética cristã. Pela boca de Sérgio Cabral falou a legião daqueles que fazem o cultivo da cultura de morte, de que nos falava João Paulo II.

O primeiro recurso sofístico cabralino é assumir que a generalização de um vício torna a sua repetição uma necessidade de positivização no sistema jurídico. Foi enfático:"Quem aqui não teve uma namoradinha que precisou abortar? Meus amigos, vamos encarar a vida como ela é", falou retórico. O problema de ter tido uma namoradinha que levou ao aborto coloca a necessidade de se abrir o olho moral daqueles que estavam cegos para a enormidade do crime que estavam praticando. Ao invés disso, de se buscar a correção do malfeito, o filosofar cabralense propõe o caminho oposto: que se regulamente e permita legalmente o aborto, como se isso fosse algo moralmente aceitável e resolvesse o problema da gravidez indesejada.

O fato que se esconde por detrás da argumentação é que Cabral assume que o corpo é para o prazer e não para as tarefas existenciais, como a procriação. Assume também que o feto não é um ser, é desprovido de qualquer direito. É como uma espécie de verme habitando o ventre da mãe, que pode e deve ser descartado a qualquer tempo. Essa visão é uma alucinação.

Poderíamos repetir: "Quem aqui não fumou um cigarro de maconha? Que aqui não cheiro um pó de cocaína? Quem não avançou um sinal vermelho? Quem deixou de ajudar um cego a atravessar a rua? Quem deixou de ajudar um faminto por dureza do coração? Ora, cada ser é uma coleção continuada de pecados, maiores e menores, e de vícios, e nem por isso essa prática continuada pode servir de fundamento para a sua aceitação moral e jurídica. A repetição inevitável de pecados e vícios não os transforma em seu oposto. O sistema jurídico deve proteger os bons costumes e as virtudes, não os vícios e os crimes conhecidos desde a lei natural.

Para reforçar sua argumentação estúpida, Cabral dá testemunho de que não defende a prática em causa própria: "Fiz vasectomia e sou muito bem casado". Bem sabemos que a defesa institucional do aborto é uma agenda dos chamados globalistas, que defendem o governo mundial, e ela tem por meta alcançar três objetivos:

1- Destruir a ética cristã no que ela tem de mais essencial; 2- Fazer o controle das populações mais pobres, inclusive e sobretudo das populações não brancas; e 3- Destruir a família pela base. Casamentos desfeitos e a não geração de descendentes torna a população atomizada cada vez mais cliente dependente do Estado, que passa a ocupar o papel agregador e protetor da família tradicional. Portanto, nem que Sérgio Cabral tivesse sido castrado ele mudaria sua posição sobre o tema, pois está alinhado com a causa globalista, que peleja sobre o assunto desde a ONU e seus tentáculos.

Continuou: "Do jeito que está, está errado, falso, hipócrita. Isso é uma vergonha para o Brasil. Vamos pegar países onde a religião tem um peso. Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Estados Unidos. Eles gostam menos da vida do que nós? Esse é o ponto." Esse é um típico argumento globalista. Eles tentam simultaneamente obter sua vitória política em todos nos países. Quando conseguem em algum parametrizam para facilitar a vitória no seguinte. Circunstâncias legislativas permitiram que essas legislações nefandas fossem alhures aprovadas, tudo manipulado pelos globalistas. É precisamente o contrário: vergonha é o fato de aqueles países terem aprovado a matança de fetos antes do nascedouro. De fato, aqueles governos, imitados pelo afã cabralino, gostam menos da vida, sim, sobretudo da vida dos pobres e das populações não brancas. Devemos nos regozijar de, em nosso país, termos resistido a esse crime hediondo que é o aborto institucionalmente patrocinado.

Cabral, um sujeito que faz campanha aberta pelo aborto, teve o desplante de afirmar: "Ninguém é a favor do aborto, mas uma coisa é uma mulher, por alguma necessidade, física ou psicológica, psiquiátrica ou orgânica, desejar interromper uma gravidez". A mulher não tem necessidade de abortar, ela tem necessidade de procriar. O aborto é uma aberração, uma chaga moral que provoca sequelas físicas e psíquicas. Veja-se que a argumentação cabralina é pura tergiversação e mentira para suportar sua monstruosidade moral. O fato é que aborto é uma abominação e o Estado não pode ser posto a seu serviço.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sérgio Cabral e o aborto

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), reacendeu nesta terça-feira, 14/12/2010, o debate sobre o aborto. Sérgio Cabral falava em São Paulo, num fórum empresarial em que se discutiam as oportunidades de negócios no Rio de Janeiro, quando, de forma súbita, ele se dirigiu à plateia de empresários é fez a seguinte indagação: "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?".

A pergunta não tinha nada a ver com o tema que estava sendo discutido. Logo após a palestra, ele deu a explicação que o aborto é um tema de saúde pública e que milhares de mulheres estão morrendo porque não estão fazendo um aborto em um hospital público.

É preciso ver que a repentina declaração de Sérgio Cabral faz parte da nova ofensiva para legalizar o aborto no Brasil.

De um lado, o PT, o partido do aborto, deseja legalizar essa prática de qualquer forma e a qualquer custo. Inclusive o PT possui uma série de diretrizes, em seu estatuto, fóruns e outros documentos oficiais, onde a legalização do aborto é posta como algo essencial a prática revolucionária do partido. No entanto, quase que o partido perdeu a última eleição presidencial, justamente porque defende, de forma radical, o aborto. Até mesmo a então candidata Dilma Rousseff, árdua defensora do aborto, teve que ir para a mídia dizer que é contra essa prática.

Do outro lado, a declaração de Sérgio Cabral pode ser vista como o “cartão de apresentação” da nova estratégia para legalizar o aborto no Brasil. Não é mais o PT ou algum filiado desse partido, mas um líder do PMDB quem defende o aborto. As declarações do governador do Rio de Janeiro são o resultado do explosivo pacto entre PT e PMDB. Um pacto que envolve, em uma frente, o pragmático PMDB, um partido no estilo “tudo por dinheiro”, e, em outra frente, o PT, um partido no estilo “tudo pelo poder”.

Ninguém deve brincar com o pacto PT-PMDB. Esse pacto, cujo pronunciamento de Sérgio Cabral foi apenas uma amostra, poderá trazer sério problemas para o país. Um deles é uma tentativa selvagem de legalização do aborto. Dentro do PMDB não faltará algum político pragmático, que em troca de dinheiro e cargos públicos, irá apresentar um projeto de lei para legalizar a prática abortiva e, por sua vez, não falarão políticos do PT para defender esse projeto.

A declaração do governador Sério Cabral (PMDB) ofendeu a dignidade da mulher, do homem e chocou por terra toda a ética. Sérgio Cabral reduziu toda a vida humana ao ato de fazer sexo e, caso haja alguma gravidez, recorrer à prática do aborto. Por mais que a sociedade contemporânea não possa ser considerada romântica, o fato é as pessoas não namoram apenas para faze sexo e, por conseguinte, a gravidez não pode terminar em um aborto. É por causa desse pensamento pequeno, antiético e desumano que os países europeus, que antes eram os promotores do desenvolvimento mundial, hoje amargam altas taxas de envelhecimento e praticamente não nascem novos seres humanos. A cultura de não ter filhos, de namorar e fazer um aborto, defendida por Sério Cabral, é uma das responsáveis pelos atuais problemas enfrentados pela velha Europa.

Na prática Sérgio Cabral (PMDB) não passa de um político tradicional, oportunista e fisiologista. Enquanto o estado do Rio de Janeiro, que já foi um dos melhores lugares do mundo para se viver, mergulha na tragédia da guerra contra o tráfego de drogas, ele vai para frente das câmaras de TV fazer um discurso falacioso e defender o aborto. É como se legalizando o aborto todos os problemas do Rio de Janeiro e das grandes cidades estarão resolvidos. Sérgio Cabral é o típico político que precisa ser abortado da vida pública brasileira. Enquanto os cidadãos brasileiros votarem em políticos no estilo “Sérgio Cabral” as cidades continuarão sendo controladas por bandidos e mergulhadas em todo tipo de problemas sociais. O que os políticos no estilo “Sérgio Cabral” têm para oferecer é algum delírio no estilo: "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?".

Refazendo a frase do governador Sério Cabral, pergunta-se: “Quem não teve vontade de abortar um político como Sérgio Cabral?” Penso que está na hora de sairmos da vontade e de fato abortarmos da vida pública políticos que falem tanta besteira, como, por exemplo, Sérgio Cabral (PMDB).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Brasil e o autoritarismo de Hugo Chávez

O atual presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o qual está no poder desde 1998, ou seja, a 12 anos, nos últimos dias tem anunciado uma série de medidas de caráter autoritário. Entre elas cita-se: a censura da internet e a prerrogativa de governar por decreto lei e, por conseguinte, sem a participação do Parlamento. Se Hugo Chávez realmente governar apenas por decreto lei, estão a Venezuela – que já foi a democracia mais estável da América Latina – estará vivendo uma experiência de governo de um único homem e, com isso, estará mergulhada no totalitarismo.

Faz algum tempo que Hugo Chávez deixou de ser um mistério ou então uma promessa de mudança no cenário político da América Latina. Quando ele chegou ao poder em 1998 muitos analistas afirmavam que ou ele era um político com ideias novas e um verdadeiro democrata ou então não passava de mais um político populista e oportunista. Para alguns tudo o que ele queria era apenas ficar milionário.

A realidade foi bem mais dura. Hugo Chávez é um governante autoritário e o seu projeto ideológico, conhecido pelo nome de socialismo do século XXI e de revolução bolivariana, não passa de um retorno do velho totalitarismo de esquerda. Infelizmente a América Latina está experimentado o totalitarismo de esquerda depois que os países do leste europeu abandonaram esse mal sucedido modelo ideológico.

O que surpreende é que no Brasil quase ninguém critica as medidas de Hugo Chávez. Logo o Brasil que possui um verdadeiro exército de ONGs ligadas aos direitos humanos – e não estamos criticando os direitos humanos – e até mesmo uma Secretaria Especial de Direitos Humanos. Logo o Brasil que possui um presidente da república, Lula, que ficou famoso por defender a democracia.

O perigo que faz é o Brasil copiar a Venezuela de Hugo Chávez. E esse perigo é real e eminente. É sempre bom recordar que o PT, partido que atualmente praticamente monopoliza a cena política nacional, sempre admirou a ditadura castro em Cuba, inclusive considera esse país como modelo a ser seguido pelo resto do mundo, e nunca condenou às violações as liberdades civis e aos direitos humanos cometidos por países socialistas como Coréia do Norte, China e mais recentemente a Venezuela. Além disso, o PT é um partido no velho estilo “partidão”, ou seja, um partido que segue, como um fiel de uma religião, a velha e gasta ideologia do socialismo, com todas as consequências negativas e autoritárias para a sociedade que essa ideologia possui.

É público e notório que o PT tem um projeto de poder a longo prazo e que vê com grande restrição questões, como, por exemplo, a liberdade de expressão e a autonomia do Parlamento. Justamente as questões que estão sendo duramente atacadas por Hugo Chávez na Venezuela. Parece que quando se trata de modelo político o Brasil ainda não é capaz de produzir e exportar suas próprias ideias. Continuamos a copiar. E o pior, copiamos o que existe de mais deplorável dentro do universo político. O perigo é que após 2010 o PT, com maioria no Parlamento, queira implantar no Brasil o socialismo do século XXI, ou seja, o aparato repressivo e autoritário que Hugo Chávez está implantando na Venezuela.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O perigo do pacto PT-PSDB

Em muitos ambientes intelectuais circulou, nos últimos dias, uma perigosa possibilidade, ou seja, de se construir um pacto entre o PT e o PSDB. É preciso ver que, de um lado, essa possiblidade é levantada por analistas políticos preocupados com o poder que o PMDB terá no governo Dilma Rousseff e, de outro lado, não passa de fofoca produzida no cenário político. Fofoca que, em grande medida, é incentivada pelo próprio PT.

O PT tem grande interesse em construir, nos bastidores da política, um pacto com o PSDB. Existe até quem diga que esse pacto “secreto” existe desde a época do governo Fernando Henrique. Há dois motivos para o PT desejar esse pacto.

Primeiro, o PSDB é uma espécie de “irmão de fé” do PT, ou seja, comunga, em muitos pontos, da ideologia desse partido. Na prática, o PSDB não é um partido que cria problemas ao projeto de perpetuação no poder que o PT possui. Uma grande prova disso foram os 8 anos do governo Lula, onde o PSDB fez uma oposição tímida. Um acordo entre o PT e o PSDB abriria caminho para o PT realizar todas as “reformas” (limitação da liberdade, limitação do Parlamento, Estado forte, legalização do aborto, etc) que, na visão desse partido, são necessárias para a implantação da revolução socialista e, por conseguinte, fazer do Brasil a mais nova nação do socialismo do século XXI.

Segundo, um provável pacto entre o PT e o PSDB poderia anular a grande influência do PMDB no governo Dilma Rousseff. Tudo indica – e a história vai dar a resposta – que a verdadeira oposição ao PT é o PMDB. A tese que está sendo levantada é que apenas a grande bancada do PMDB, um partido pragmático e fisiologista, poderá deter o PT, um partido revolucionário e autoritário, o qual deseja implantar um governo altamente centralizador no Brasil. Um governo que seguirá o modelo de Cuba.

O PMDB não quer nenhuma revolução, muito menos socialista. Ele deseja ministérios, cargos públicos, maiores fatias do orçamento e coisas semelhantes. Nesse sentido, as pretensões revolucionárias do PT são bloqueadas. Alguns membros do diretório nacional do PT já afirmam que foi um erro fazer um acordo com o pragmático PMDB. Até mesmo o presidente Lula já deu uma entrevista afirmando que há “pedras” atrapalhando a relação entre o PT e o PMDB.

Talvez seja por causa das “pedras” que a cúpula do PT anda espalhando boatos, por meio das redes de comunicação da esquerda, que um pacto entre o PT e o PSDB é imprescindível para a República.

O que realmente é imprescindível para a República é deter a sede de poder do PT e sua obsessão em transformar o Brasil em uma república socialista, fechada e autoritária. Neste sentido, um pacto entre o PT e o PSDB é péssimo para a política nacional. É um pacto que levará a República ao suicídio. Um pacto que isolará o PMDB, a verdadeira oposição, e deixará o PT livre para fazer o que bem quiser. Na verdade é hora de pensarmos em outro pacto político, ou seja, o pacto entre o PSDB e o PMDB. Um pacto em prol da democracia e da liberdade. Um pacto que isolará o PT e, por conseguinte, garantirá as liberdades civis.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O papel da oposição na era do governo do PT

Vivemos mais um final de ano onde, na política, as notícias são as mesmas, ou seja, governo do PT faz transição para outro governo do PT. Não há novidades. É como se a democracia tivesse acabado ou então se vivêssemos em Cuba ou na Coréia do Norte. Não há novidades no mundo político.

Isso se deve ao fato que, depois do processo de redemocratização do país, o PT e a esquerda foram as grandes forças da oposição. Com a chegada ao poder do PT e, por conseguinte, da esquerda, a oposição no Brasil morreu. Não se vê mais as articulações políticas com o objetivo de se contrapor ao governo central.

O Brasil é um país órfão de oposição. Uma prova disso é a última campanha eleitoral. Enquanto o país inteiro questionava a agenda autoritária do PT que, entre outras coisas, pretende legalizar o aborto, limitar a liberdade de expressão e religiosa, os outros partidos, incluindo o PSDB, que deveria ser o líder da oposição, limitou-se a ver – como se estivesse em um teatro – toda a cena e não fazer ou dizer quase nada. Com isso, o PT ficou livre para desqualificar a multidão que usou, principalmente, a internet para protestar. Na prática, o cidadão ficou desprotegido da máquina eleitoral do PT.

É preciso ver que os segmentos que foram contemplados com a missão de fazer oposição, são segmentos muito peculiares. De um lado, temos setores, como, por exemplo, o DEM (ex-PFL), que sempre foram governo e não sabem ou ainda não aprenderam a ser oposição. Do outro lado, temos o PSDB, um partido que, oficialmente, é de centro-esquerda e que sempre viu o PT como uma espécie de “grande irmão”, “grande líder”, etc. Pode até não ser verdade, mas o fato é que a imagem que o PSDB passa para a sociedade é de um partido franco, que está contente em sempre ser o “segundo lugar”. E, com isso, ajudar ao PT a se perpetuar no poder.

A oposição precisa deixar de ser fraca. Ela precisa fazer, com a máxima urgência, uma espécie de “curso para aprender a ser oposição”. Não se trata de fazer uma oposição radical, fanática, como o PT fez a vida inteira a tudo e a todos no Brasil. No entanto, não se pode ficar com o conformismo, com o bom mocismo, de achar que o PT tem “boas intensões” para o país. Se essa prática continuar, nas próximas décadas continuaremos a ver o PT fazer a transição de governo para o próprio PT. Com isso, será o fim da democracia no Brasil.

Ninguém deve se enganar com o PT. Os líderes desse partido veem, a si mesmos, como verdadeiros reformadores sociais e, por conseguinte, o PT seria a Verdade e a própria Realidade. Todo o resto não passa de alienação e de decadência burguesa. Nesta visão, os lideres do partido pensam que tudo podem e tudo devem fazer. Que nada importa a não ser a visão do próprio partido. Assim como existe fundamentalismo religioso, também existe fundamentalismo político. Neste caso, o PT é um partido fundamentalista político de inspiração marxismo.

Um partido como o PT não joga as regras normais da democracia. Para o PT a democracia é apenas – e somente isso – um meio para chegar ao poder. Depois que se atinge o poder, a intensão do PT é ficar no poder para sempre.

Na era do governo do PT – que o próprio PT deseja ser eterna – é preciso denunciar os erros do governo, a corrupção, o aparelhamento do Estado em nome do partido, a fusão que o PT tenta fazer entre o Estado e o próprio PT, a tentativa de eliminar o Parlamento das discussões políticas, o crescimento vertiginoso do Estado, a tentativa de limitar a liberdade e, por conseguinte, interferir diretamente na vida privada dos cidadãos, etc, etc.

Com um partido que pensa desse jeito não se pode ter uma oposição “boazinha”. É preciso ir à luta, questionar de frente o projeto autoritário do PT. A ideia de Aécio Neves (PSDB), ou seja, de fazer uma “oposição qualificada”, juntamente com outros partidos da base da oposição e com setores conscientes e, por conseguinte, descontentes do governo, é ótima. Há tempos que a oposição precisa de qualificação. Vamos ver se essa ideia é posta em prática.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O PSDB precisa passar por uma reforma

Após mais uma derrota os líderes do PSDB parecem que finalmente acordaram do grande sono. A derrota do PSDB, seja para o PT – a grande máquina eleitoral da esquerda – ou para outo partido, vinha sendo anunciada desde 2008.

Desde 2008 – e até mesmo antes disso – uma série de cientistas políticas, filósofos, sociólogos e outros analistas vinham demonstrando o grande problema interno do PSDB, ou seja, falta de identidade. Oficialmente o PSDB é um partido de centro-esquerda nos moldes da socialdemocracia esquerdista da França. Teoricamente o PSDB deveria ser a contrapartida ao PT, um partido estatista nos moldes do socialismo totalitário de modelo cubano. Na prática o PSDB foi apenas o “reserva” – para usar uma expressão do futebol – do PT. Enquanto o PT cresceu, tomou de assalto importantes segmentos do Estado e da sociedade e, por conseguinte, lentamente vem colocando em prática sua agenda autoritária, o PSDB continuou com o discurso abstrato do “social”. O PT soube, como poucos partidos políticos no Brasil, tirar proveito do crescimento econômico internacional e das desigualdades sociais locais. Paralelo a essa postura, o PT também soube manobrar a política e as estruturas sociais (sindicatos, movimentos populares, etc) em prol do seu projeto de se perpetuar no poder. Na prática o que o PT deseja é criar uma espécie de “monarquia partidária”, que ao invés de haver o governo do Rei haverá o governo do partido, o governo do PT.

Se a sociedade civil brasileira não se mobilizar o projeto de perpetuação no poder que o PT possui vai se tornar realidade. Dentro desse triste quadro o PSDB tem que ter uma postura mais séria, mais agressiva. O PSDB não pode continuar sendo a oposição de faz de conta. Na prática o PSDB é a oposição que todo governo sonha em ter, ou seja, esse partido realiza uma oposição sem voz e sem vez, realiza uma oposição fraca que deixa o PT livre para fazer praticamente o que bem quiser.

O PSDB precisa deixar de sonhar com a esquerda culta da França e cair no mundo real. Vale salientar que até mesmo a França, o país das revoluções, enfrenta sérios problemas de administração. E esses problemas foram causados, em grande medida, por sucessivas administrações da esquerda francesa. Para o PSDB entrar no “mundo real” é preciso que o partido se abra para as novas realidades da sociedade, para os novos movimentos sociais. Um bom exemplo disso são os movimentos religiosos ou com influência religiosa. Por mais que a esquerda – incluindo setores do PSDB – considerem os movimentos religiosos um “submundo”, o fato concreto é que esses movimentos são o que há de mais novo e original no Brasil atualmente.

Devido à ideologia do PT e da esquerda, a qual é contrária à fé religiosa e defende posições extremistas, como, por exemplo, o aborto, esses movimentos tendem a ficar longe da esquerda e do PT. No entanto, esses movimentos não encontram um partido que possa ser uma espécie de “porto seguro”, um abrigo para suas reinvindicações. Trata-se de movimentos órfãos de apoio partidário. De um lado, o PSDB não pode ser mais um partido oportunista em busca de conquistar o chamado voto religioso Do outro lado, o PSDB precisa ter coragem e abrir as portas do partido para esses movimentos. Em uma sociedade democrática os partidos políticos devem abrir suas portas para todos os grupos sociais que queiram fazer suas reinvindicações dentro das regras da democracia. Não há nada de errado e nem há algum crime no PSDB abrir suas portas para os movimentos sociais de inspiração religiosa.

Outro exemplo que deve ser mencionado é o livre pensamento que circula na internet. A internet está cheia de sites e blogs feitos por cidadãos comuns (donas-de-casa, estudantes, etc). Em grande medida foram esses cidadãos comuns que levaram a eleição presidencial de 2010 para o segundo turno. São cidadãos que possuem uma consciência crítica e que não estão conformados com os rumos autoritários que o PT tem dado ao país. Não é atoa que a elite do PT vê esses cidadãos como “submundo da internet”. No entanto, mais uma vez trata-se de um grupo órfão de partido político. O PSDB precisa ser o “lugar seguro” para os excluídos da discussão social, simplesmente porque criaram sites e blogs.

O PSDB precisa renascer. Precisa voltar a ser o partido da esperança, da democracia e da liberdade. Ele precisa abandonar o posto de “reserva” do PT e da esquerda brasileira. Precisa deixar de fazer o trabalho de “menino comportado” que cumpre as ordens do “irmão mais velho”, ou seja, do PT. O PSDB precisa incorporar os novos ideais sociais, as novas lutas, as novas estruturas da sociedade.