Após mais uma derrota os líderes do PSDB parecem que finalmente acordaram do grande sono. A derrota do PSDB, seja para o PT – a grande máquina eleitoral da esquerda – ou para outo partido, vinha sendo anunciada desde 2008.
Desde 2008 – e até mesmo antes disso – uma série de cientistas políticas, filósofos, sociólogos e outros analistas vinham demonstrando o grande problema interno do PSDB, ou seja, falta de identidade. Oficialmente o PSDB é um partido de centro-esquerda nos moldes da socialdemocracia esquerdista da França. Teoricamente o PSDB deveria ser a contrapartida ao PT, um partido estatista nos moldes do socialismo totalitário de modelo cubano. Na prática o PSDB foi apenas o “reserva” – para usar uma expressão do futebol – do PT. Enquanto o PT cresceu, tomou de assalto importantes segmentos do Estado e da sociedade e, por conseguinte, lentamente vem colocando em prática sua agenda autoritária, o PSDB continuou com o discurso abstrato do “social”. O PT soube, como poucos partidos políticos no Brasil, tirar proveito do crescimento econômico internacional e das desigualdades sociais locais. Paralelo a essa postura, o PT também soube manobrar a política e as estruturas sociais (sindicatos, movimentos populares, etc) em prol do seu projeto de se perpetuar no poder. Na prática o que o PT deseja é criar uma espécie de “monarquia partidária”, que ao invés de haver o governo do Rei haverá o governo do partido, o governo do PT.
Se a sociedade civil brasileira não se mobilizar o projeto de perpetuação no poder que o PT possui vai se tornar realidade. Dentro desse triste quadro o PSDB tem que ter uma postura mais séria, mais agressiva. O PSDB não pode continuar sendo a oposição de faz de conta. Na prática o PSDB é a oposição que todo governo sonha em ter, ou seja, esse partido realiza uma oposição sem voz e sem vez, realiza uma oposição fraca que deixa o PT livre para fazer praticamente o que bem quiser.
O PSDB precisa deixar de sonhar com a esquerda culta da França e cair no mundo real. Vale salientar que até mesmo a França, o país das revoluções, enfrenta sérios problemas de administração. E esses problemas foram causados, em grande medida, por sucessivas administrações da esquerda francesa. Para o PSDB entrar no “mundo real” é preciso que o partido se abra para as novas realidades da sociedade, para os novos movimentos sociais. Um bom exemplo disso são os movimentos religiosos ou com influência religiosa. Por mais que a esquerda – incluindo setores do PSDB – considerem os movimentos religiosos um “submundo”, o fato concreto é que esses movimentos são o que há de mais novo e original no Brasil atualmente.
Devido à ideologia do PT e da esquerda, a qual é contrária à fé religiosa e defende posições extremistas, como, por exemplo, o aborto, esses movimentos tendem a ficar longe da esquerda e do PT. No entanto, esses movimentos não encontram um partido que possa ser uma espécie de “porto seguro”, um abrigo para suas reinvindicações. Trata-se de movimentos órfãos de apoio partidário. De um lado, o PSDB não pode ser mais um partido oportunista em busca de conquistar o chamado voto religioso Do outro lado, o PSDB precisa ter coragem e abrir as portas do partido para esses movimentos. Em uma sociedade democrática os partidos políticos devem abrir suas portas para todos os grupos sociais que queiram fazer suas reinvindicações dentro das regras da democracia. Não há nada de errado e nem há algum crime no PSDB abrir suas portas para os movimentos sociais de inspiração religiosa.
Outro exemplo que deve ser mencionado é o livre pensamento que circula na internet. A internet está cheia de sites e blogs feitos por cidadãos comuns (donas-de-casa, estudantes, etc). Em grande medida foram esses cidadãos comuns que levaram a eleição presidencial de 2010 para o segundo turno. São cidadãos que possuem uma consciência crítica e que não estão conformados com os rumos autoritários que o PT tem dado ao país. Não é atoa que a elite do PT vê esses cidadãos como “submundo da internet”. No entanto, mais uma vez trata-se de um grupo órfão de partido político. O PSDB precisa ser o “lugar seguro” para os excluídos da discussão social, simplesmente porque criaram sites e blogs.
O PSDB precisa renascer. Precisa voltar a ser o partido da esperança, da democracia e da liberdade. Ele precisa abandonar o posto de “reserva” do PT e da esquerda brasileira. Precisa deixar de fazer o trabalho de “menino comportado” que cumpre as ordens do “irmão mais velho”, ou seja, do PT. O PSDB precisa incorporar os novos ideais sociais, as novas lutas, as novas estruturas da sociedade.
Desde 2008 – e até mesmo antes disso – uma série de cientistas políticas, filósofos, sociólogos e outros analistas vinham demonstrando o grande problema interno do PSDB, ou seja, falta de identidade. Oficialmente o PSDB é um partido de centro-esquerda nos moldes da socialdemocracia esquerdista da França. Teoricamente o PSDB deveria ser a contrapartida ao PT, um partido estatista nos moldes do socialismo totalitário de modelo cubano. Na prática o PSDB foi apenas o “reserva” – para usar uma expressão do futebol – do PT. Enquanto o PT cresceu, tomou de assalto importantes segmentos do Estado e da sociedade e, por conseguinte, lentamente vem colocando em prática sua agenda autoritária, o PSDB continuou com o discurso abstrato do “social”. O PT soube, como poucos partidos políticos no Brasil, tirar proveito do crescimento econômico internacional e das desigualdades sociais locais. Paralelo a essa postura, o PT também soube manobrar a política e as estruturas sociais (sindicatos, movimentos populares, etc) em prol do seu projeto de se perpetuar no poder. Na prática o que o PT deseja é criar uma espécie de “monarquia partidária”, que ao invés de haver o governo do Rei haverá o governo do partido, o governo do PT.
Se a sociedade civil brasileira não se mobilizar o projeto de perpetuação no poder que o PT possui vai se tornar realidade. Dentro desse triste quadro o PSDB tem que ter uma postura mais séria, mais agressiva. O PSDB não pode continuar sendo a oposição de faz de conta. Na prática o PSDB é a oposição que todo governo sonha em ter, ou seja, esse partido realiza uma oposição sem voz e sem vez, realiza uma oposição fraca que deixa o PT livre para fazer praticamente o que bem quiser.
O PSDB precisa deixar de sonhar com a esquerda culta da França e cair no mundo real. Vale salientar que até mesmo a França, o país das revoluções, enfrenta sérios problemas de administração. E esses problemas foram causados, em grande medida, por sucessivas administrações da esquerda francesa. Para o PSDB entrar no “mundo real” é preciso que o partido se abra para as novas realidades da sociedade, para os novos movimentos sociais. Um bom exemplo disso são os movimentos religiosos ou com influência religiosa. Por mais que a esquerda – incluindo setores do PSDB – considerem os movimentos religiosos um “submundo”, o fato concreto é que esses movimentos são o que há de mais novo e original no Brasil atualmente.
Devido à ideologia do PT e da esquerda, a qual é contrária à fé religiosa e defende posições extremistas, como, por exemplo, o aborto, esses movimentos tendem a ficar longe da esquerda e do PT. No entanto, esses movimentos não encontram um partido que possa ser uma espécie de “porto seguro”, um abrigo para suas reinvindicações. Trata-se de movimentos órfãos de apoio partidário. De um lado, o PSDB não pode ser mais um partido oportunista em busca de conquistar o chamado voto religioso Do outro lado, o PSDB precisa ter coragem e abrir as portas do partido para esses movimentos. Em uma sociedade democrática os partidos políticos devem abrir suas portas para todos os grupos sociais que queiram fazer suas reinvindicações dentro das regras da democracia. Não há nada de errado e nem há algum crime no PSDB abrir suas portas para os movimentos sociais de inspiração religiosa.
Outro exemplo que deve ser mencionado é o livre pensamento que circula na internet. A internet está cheia de sites e blogs feitos por cidadãos comuns (donas-de-casa, estudantes, etc). Em grande medida foram esses cidadãos comuns que levaram a eleição presidencial de 2010 para o segundo turno. São cidadãos que possuem uma consciência crítica e que não estão conformados com os rumos autoritários que o PT tem dado ao país. Não é atoa que a elite do PT vê esses cidadãos como “submundo da internet”. No entanto, mais uma vez trata-se de um grupo órfão de partido político. O PSDB precisa ser o “lugar seguro” para os excluídos da discussão social, simplesmente porque criaram sites e blogs.
O PSDB precisa renascer. Precisa voltar a ser o partido da esperança, da democracia e da liberdade. Ele precisa abandonar o posto de “reserva” do PT e da esquerda brasileira. Precisa deixar de fazer o trabalho de “menino comportado” que cumpre as ordens do “irmão mais velho”, ou seja, do PT. O PSDB precisa incorporar os novos ideais sociais, as novas lutas, as novas estruturas da sociedade.
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